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Colisa Lalia e suas Características

Classificação
Classe: Actinopterygii  • Ordem: Perciformes • Família: Osphronemidae
Nome binomial: Trichogaster lalius (Hamilton, 1822)
Sinônimos: Trichopodus lalius, Colisa lalius, Polyacanthus lalius, Colisa unicolor
Grupo Aquário: Gouramis, Labirintídeos
Nomes comuns
Colisa Lalia
Inglês: Dwarf gourami, Red lalia
Habitat
Ásia, amplamente distribuído através do Paquistão, norte da Índia e Bangladesh. Populações ferais são encontradas em Cingapura, EUA e Colômbia.
Países: Bangladesh, Índia, Paquistão
Habita predominantemente ambiente lêntico como riachos, lagoas, pântanos, valas e córregos e canais de irrigação com vegetação abundante

Ambiente & parâmetros da água
Bentopelágico; água doce • pH: 6.6 – 7.4 • Dureza: 5 – 19 • Clima: tropical; 22°C – 28°C
Tamanho adulto
8 cm (comum 5 cm) • Estimativa de vida: 3 anos +
Manutenção em aquário
Aquário com dimensões mínimas de 60 cm X 30 cm X 30 cm (56 litros) requerido. Como a maioria dos Anabantóides, não apreciam forte movimentação na água. Aquário densamente plantado é bastante apreciado para espécie. Importante formar refúgios e tocas caso venha a manter um casal, uma vez que o assédio do macho é bastante forte junto a fêmea.
É uma espécie pacífica e ideal para aquário comunitário, podendo se tornar territorialista e agressivo frente a outros membros do gênero, nomeadamente outras Colisas e não raramente outros Anabantóides como Tricogaster, Peixe Paraíso e Betta. É um peixe de comportamento tímido que deve ser mantido com peixes de pequeno porte e igualmente pacíficos.
Amplamente mantido em pequenos aquários, como os populares Bettas, esta ação deve ser evitada e desencorajada.
Alimentação
Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se principalmente de pequenos crustáceos, rotíferos, protozoários, algas larvas de insetos e pequenos anelídeos. Em aquário aceitará alimentos secos sem dificuldades, devendo também ser fornecido pequenos alimentos para desenvolver melhor sua saúde e coloração.
Reprodução e dimorfismo sexual
Ovíparo. Durante a fase de reprodução o macho tenderá ser agressivo com a fêmea, comportamento que cessará no momento em que começar o ritual reprodutivo. Os dois ficarão embaixo do ninho de bolhas com o macho cutucando a fêmea com seu focinho e acariciando a área ventral com suas “antenas”.
A desova ocorrerá embaixo do ninho de bolhas no típico abraço anabantóide, com o macho se enrolando em torno da fêmea com os óvulos e espermatozoides sendo liberados simultaneamente. Os ovos liberados pela fêmea são flutuantes, eventualmente alguns poderão afundar onde serão recolhidos pelo macho e colocados dentro do ninho.
Terminado a desova, o macho assumirá a responsabilidade pela guarda do ninho e a fêmea será bastante agredida, devendo ser retirada. A eclosão ocorre em até 36 horas dependendo da temperatura. Após estarem nadando livremente o macho poderá ser retirado. Desovas individuais podem gerar até 600 a 700 ovos.
Dimorfismo sexual
Os machos são um pouco maiores e mais coloridos, as fêmeas são prateadas. Machos apresentam nadadeira dorsal e anal mais estendidas à medida que amadurecem.
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Descrição
Espécie extremamente popular entre aquaristas dado sua beleza, rusticidade e comportamento pacífico, existem inúmeras variedades de cores oriundas desta espécie. Entre as variedades mais comuns estão a variedade cobalto (azul sólido) conhecida como Colisa Azul e a variedade vermelha conhecida como Colisa Vermelha/Sangue. A variedade vermelha pode ser confundida com a Colisa Mel (Trichogaster chuna)
Em seu ambiente natural é comum encontrá-lo em regiões quentes e águas estagnadas pobre em oxigênio, em meio a densa vegetação.
Podem respirar oxigênio atmosférico através de seu órgão acessório conhecido como labirinto. Este órgão é formado por uma modificação no primeiro arco branquial, altamente vascularizado e ricamente irrigado por vasos sanguíneos, que faz com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. A estrutura do órgão varia de complexidade entre as espécies , tendendo a ser mais desenvolvido em espécimes que habitam ambiente privado de oxigênio.

FontePesquisa via internet em vários sites e artigos.

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