Classificação
Classe: Actinopterygii • Ordem: Cypriniformes • Família: Cyprinidae
Nome binomial: Epalzeorhynchos bicolor (Smith, 1931)
Sinônimos: Labeo bicolor, Epalzeorhynchus bicolor
Grupo Aquário: Comedores de algas, Tubarões água doce, Labeos
Nomes comuns
Labeo Bicolor, Tubarão Bicolor, Tubarão de cauda vermelha
Habitat
Ásia, bacia Chao Phraya • Países: Tailândia. Considerado extinto na natureza pelo IUCN, porém criado largamente em cativeiro para abastecer o mercado de aquarismo.
Ocorre em rios de água barrenta, comumente entre troncos e rochas. Podem frequentar várzeas ou florestas inundadas sazonalmente durante estação chuvosa. Devido este padrão migratório, acredita-se que sua extinção em seu ambiente natural ocorra prejudicado pelo desenvolvimento humano (vide barragens e represas).
Ambiente & parâmetros da água
Bentopelágico; água doce • pH: 6.6 – 7.8 • Dureza: 8 – 15 • Clima: tropical; 22°C – 28°C
Tamanho adulto
15 cm (comum 10 cm) • Estimativa de vida: desconhecido
Manutenção em aquário
Aquário com dimensões mínimas de 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 litros) requerido. Embora não atinja um tamanho grande, exige aquário com pelo menos 80cm de comprimento, uma vez que é uma espécie bastante ativa e excelente nadador. Substrato arenoso, assim como presença de bastante plantas formando refúgios é desejável. Aprecia água com bastante oxigênio dissolvido e ambiente levemente lótico. Iluminação média a forte desejável para formação de algas, alimento primário em sua dieta.
Pacífico com outras espécies, porém, territorialista e agressivo com membros da mesma espécie, devendo evitar criar dois ou mais espécimes no mesmo espaço, exceto se o aquário for grande o suficiente para comportá-los e deverá possuir bastante refúgios. Recomendado 100cm de comprimento de aquário para cada espécie inserida.
Comumente é taxado de agressivo e inadequado para aquário comunitário, porém, não implica que deverá ser mantido sozinho, mas sim com outros peixes escolhidos seletivamente. Esta espécie pode se tornar territorialista quando atinge a maturidade, podendo eventualmente se tornar agressivo com peixes de formato similar, principalmente quando condicionado em aquário de porte pequeno e sem muitos refúgios. Tal comportamento provavelmente ocorre porque esta espécie possui vida solitária quando em ambiente natural e possivelmente só tem contato com outros membros de sua espécie em época de reprodução.
É também muitas vezes vendido como comedor de algas e de fato ele se alimenta delas, porém, não pode ser considerado um comedor de algas, uma vez que sua eficiência na eliminação delas é bem pouca.
Alimentação
Onívoro (essencialmente herbívoro), em seu ambiente natural alimenta-se de algas, pequenos crustáceos, insetos e larvas. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido alimentos de matéria vegetal regularmente como rações específicas, ervilhas sem casca, pepino, abobrinha, espinafre, etc.
Reprodução e dimorfismo sexual
Ovíparo. São criados em pisciculturas com a ajuda de hormônios, o que assegurou a sobrevivência da espécie. Sua criação em aquários particulares é desconhecida.
A distinção de seu dimorfismo sexual é um tanto difícil, porém, quando atingem a maturidade sexual as fêmeas costumam ser maiores e mais roliças, além de possuírem barriga levemente cinza, enquanto machos apresentam coloração preto sólido. Macho apresenta nadadeira dorsal levemente maior (questionável).
Imagens
Descrição
Esta espécie está listada pela IUCN (lista vermelha de animais ameaçados de extinção) e já pode estar extinto na natureza. Outras espécies do gênero são conhecidos por mudar sazonalmente para várzeas inundadas ou áreas florestais durante estação chuvosa. Acredita-se que devido este padrão migratório, o ser humano tenha prejudicado sua reprodução em seu ambiente natural.
Pode ser confundido com o Labeo Frenatus (Epalzeorhynchos frenatum), no entanto a cor vermelha só está presente em sua nadadeira caudal, enquanto em E. frenatum está presente em todas nadadeiras, além deste último possuir a coloração negra menos escura pelo seu corpo. Há ainda a variação albina.
Embora seja conhecido popularmente como tubarão, não está relacionado com os tubarões verdadeiros. Esta espécie recebe este nome comum devido o formato de seu corpo e nadadeira dorsal ser semelhante a de um tubarão.
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